Até que enfim, se mancaram que o Batman não é só trevas...
Já tava com vontade de conferir essa nova série animada do Morcego. Como não consigo ver os episódios exibidos no Cartoon Network aos sábados, peguei uns episódios no Youtube, em inglês.
O conceito da série é baseado na série The Brave and The Bold, na época em que as histórias eram todas focadas nas parcerias de Batman com outros heróis da DC Comics.
Puta merda, é a melhor coisa que fizeram com o Batman nos últimos anos! Pegaram todo o clima da série de TV dos anos 60 e dos quadrinhos antigos, jogaram tudo numa caldeirão e colocaram no forno. O melhor de tudo: chega daquela escuridão tão associada ao Bats desde que Frank Miller andou dando suas escrevinhadas no personagem. Aqui, o que manda é a farsa, a brincadeira, o clima camp que tantos escurraçam, mas que faz bem pro Batman. As frases de efeito ("Eu sou o príncipe-palhaço do crime!"), as armadilhas sem noção (Batman e Arqueiro Verde presos no pêndulo de um relógio cuco gigante, cortesia do Rei Relógio) e as homenagens estão todas lá. É ver e virar fã na hora.
Dica: se vc conhece inglês, pegue no Youtube Game over for Owlman!
O Coringa rouba o show! Fora o Batmóvel-reserva, igual ao modelo dos anos 40.
Nunca fui muito bom pra pagar contas... algumas eu pago em dia, outras sempre caem na vala comum do "puta merda, esqueci"... e fica aquele sentimento de incompetência administrativa, de que se tivesse prestado atenção não teria que arcar com atrasos, cartinhas nada simpáticas e juros.
Mas eu andei pensando: por que eu tenho que me sentir assim, um inútil, quando ser devedor no Brasil é tão bom? Dever no Brasil não é mais vergonha, é estilo de vida. As pessoas enchem a boca pra dizer "devo tanto no lugar tal" e ainda são olhadas com admiração por isso, pela coragem de não honrarem com seus compromissos. Mas mais bacana, ainda, é encher a boca no telefone e dizer "não vou pagar enquanto não fizerem um acordo comigo". E lá vai o trouxa do credor tratar o devedor com um sorriso no rosto para tentar receber, se não o valor completo, ao menos um valor menor que amenize o prejuízo. Viram só porque é tão bom ser devedor no Brasil? Aqui, o devedor pode mais que o credor.
E a lei? Ora, a lei... a lei permite que você deva os tubos para uma instituição bancária e, daqui a cinco anos, não deva mais nada. Sua dívida caducou! Que maravilha! Dá, até, pra fazer planejamento familiar: "Vou comrpar um carro, pago a primeira parcela e deixo devendo. Daqui a cinco anos a dúvida caduca e eu mando o Juninho pra faculdade".
Acho que vou começar a repensar meus conceitos... ser devedor, no Brasil, é uma benção!
Quem é de Santos, certamente já está sabendo da presepada armada pela prefietura minicpal com o extinto Clube de Regatas Santista. Simplesmente deram a direção do clube um prazo para reformar a sede, na Ponta da Praia, ou então botar tudo abaixo.
Interessante o posicionamento do Poder Público neste caso... até porque este mesmo Poder Público vetou, há um tempo atrás, a venda dessa mesma sede para uma empresa de São Paulo. O montante a ser apurado cobriria as dívidas trabalhistas do clube (que não são poucas) e, de quebra, ainda pagaria as indenizações das mortes no famigerado show dos Raimundos, em 97. No que o negócio foi fechado, um vereador da cidade se insurgiu contra a venda (como se ele, sequer, lembrasse da existência do clube). O prefeito se meteu na conversa dizendo que o clube era um patrimônio da cidade (sei, sei...) e, no fim, a venda foi embargada. Ficou o clube com uma mão na frente, outra atrás e uma sede caindo aos pedaços totalmente abandonada.
Agora, a prefeitura joga mais essa pedra no peito dos diretores do clube. Fica, então, a seguinte pergunta: por que cargas d´agua não permitiu a bendita venda? Agora vir com essa conversa mole? Ora, se é tão incômodo assim aos olhos do Poder Público a degradação da sede do Regatas, o Poder Público que arque com os custos da reforma. Simples assim!
Adoro minha cidade, mas tem coisas aqui que me irritam. Essa hipocrisia é uma delas.
Definitivamente o vírus da bicicleta se alastrou pelo meu corpo... virei adepto do transporte barato e ecologicamente correto. O carro virou segunda opção, fica mais parado na garagem do que andando.
A foto abaixo mostra um pequeno upgrade que fiz na "Cris"... sim, é a mesma bike, só mudou o nome, o banco e o descanso central:
Agora meu traseiro tem o tratamento que merece... selim em gel com amortecimento por molas e elastômeros. Mudou a bicicleta em 200% no tocante a conforto. Além da troca do descanso também coloquei olhos-de-gato nas rodas, de mtb Peugeot da década de 90.
Por falar nisso, aqui vai um foto do meu novo hobby... trata-se de um quadro de mtb Peugeot Rock´It 21 velocidades. Achei esse quadro aqui no trampo mesmo, junto com o que restou de um lote importado na década de 90. Anos de esquecimento e canibalização de peças cobraram seu preço, o que sobrou foram quadros sem roda, sem câmbios, até sem garfos. Passadores de marcha, pra que?
Era o único em boas condições, pois estava na caixa original - ou seja, essa bike nunca foi montada. O guidão ainda estava envolto em plástico, o que manteve os logos PEUGEOT e o restante do conjunto (freios, manoplas e passadores Shimano 100GS) em ótimo estado.
Está em casa, sendo montada aos poucos... já tem selim (Selle Royal Lookin) e algumas pecinhas separadas para ela. Pretendo finalizar sua montagem em outubro, quando entro de férias do serviço e posso me dedicar a ela.
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