Hoje me xingaram no trânsito... natural, aliás Santos deve ser a cidade onde as mães são mais lembradas no trânsito.
Um cidadão numa Toyota Bandeirante cabine dupla parou no meio da rua e deixou uma brecha. Ora, se há uma brecha, passemos por ela. Foi o que fiz, só pra ter o desprazer de ver o motorista da Bandeirante "homenageando" minha mãe a plenos pulmões, sem pudor e sem reservas. Depois eu entendi: ele ia dar ré pra entrar num estabelecimento comercial.
Ora, infernos, mas ele ainda não havia engatado a ré! Eu me formei em Jornalismo, não em futurologia, como é que eu ia saber que ele ia dar ré? Não haviam luzes indicativas nem nada... confesso que pensei na hipótese de descer do carro e iniciar uma discussão, mas preferi deixar quieto (até porque estava atrasado para ir ao banco).
Mas ficou o pensamento: e se o "valentão" da Bandeirante tivesse invocado um "doideira" da vida, aquele tipo de gente que arruma confusão por qualquer coisa, até um bom dia que ele julgue enviesado? Imagine se em vez de mim fosse um daqueles sujeitos que anda com taco de baseball ou porrete de madeira no carro? Pior: e se fosse um sujeito portando arma de fogo? Como é que ia ser?
Por isso, baseado nesta experiência de hoje, eu lhes digo: a vida não vale uma marcha-a-ré. Pensem MUITO antes de arrumar confusão não só no trânsito como em qualquer lugar. Morrer de causas não-naturais, hoje em dia, é a coisa mais fácil do mundo.
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